terça-feira, 13 de março de 2018

Venezuela: líder na compra de armas


                              

         Que a Venezuela seja o paí sul-americano que mais gastou em armas na última década, segundo o Sipri  (Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Paz - Sipri) já é um escândalo, dada a situação de crise que ora atravessa. O arsenal do regime chavista provém essencialmente de dois países: China e Rússia.
          A despeito da crise econômica que atravessa o regime chavista, esses gastos militares superam os de Iraque e Afeganistão.
          O maior fornecedor de armas no mundo continua a ser os Estados Unidos, com 34% do mercado mundial. Nos últimos cinco anos, a Arábia Saudita se converteu no 2º importador mundial de armas, atrás de União Indiana.

          Ainda segundo o Sipri, o comércio de armas na América Latina vem caindo, o que coincide com "baixo nível de tensão" entre os países e com a queda em conflitos internos, v.g. Colômbia.  A crise econômica no Brasil também pesou: entre 2013 e 2017, houve redução de 31% na importação de armas pelo país, comparação com 2008-2012.
           Franceses, americanos e alemães são os principais fornecedores. Apesar da queda, o Sipri aponta a assinatura pelo Brasil de produtos que serão entregues entre 2018 e 2025. Isso inclui cinco submarinos da França e 36 jatos suecos.

           Já na venda de armas, a exportação brasileira representa na atualidade 0,2% do mercado mundial, com uma queda de 20 %, com relação a 2012.  O país é hoje o 24º que mais vende armas no mundo: 32º  delas foram para o Afeganistão, 31º para a Indonésia e    para Angola.

( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

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