Que a
Venezuela seja o paí sul-americano que mais gastou em armas na última década,
segundo o Sipri (Instituto Internacional
de Pesquisa sobre a Paz - Sipri) já é um escândalo, dada a situação de crise
que ora atravessa. O arsenal do regime chavista provém essencialmente de dois
países: China e Rússia.
A
despeito da crise econômica que atravessa o regime chavista, esses gastos militares
superam os de Iraque e Afeganistão.
O
maior fornecedor de armas no mundo continua a ser os Estados Unidos, com 34% do
mercado mundial. Nos últimos cinco anos, a Arábia Saudita se converteu no 2º
importador mundial de armas, atrás de União Indiana.
Ainda segundo o Sipri, o comércio de armas na América Latina vem caindo,
o que coincide com "baixo nível de tensão" entre os países e com a
queda em conflitos internos, v.g. Colômbia.
A crise econômica no Brasil também pesou: entre 2013 e 2017, houve
redução de 31% na importação de armas pelo país, comparação com 2008-2012.
Franceses, americanos e alemães são os principais fornecedores. Apesar
da queda, o Sipri aponta a assinatura pelo Brasil de produtos que serão
entregues entre 2018 e 2025. Isso inclui cinco submarinos da França e 36 jatos
suecos.
Já
na venda de armas, a exportação brasileira representa na atualidade 0,2% do
mercado mundial, com uma queda de 20 %, com relação a 2012. O país é hoje o 24º que mais vende armas no
mundo: 32º delas foram para o
Afeganistão, 31º para a Indonésia e
9º para Angola.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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