O presidente Donald Trump surpreendeu, e desta
vez de forma positiva. Não se sabe, decerto, como evoluirá a sua posição em termos de
armas, mas, por ora, Trump pede a congressistas que aprovem leis que restrinjam
a venda de armas, no que contraria muitos republicanos - e alguns democratas - e o lobby das
armas, com a NRA à frente.
Entre as ideias por ele
preconizadas, Trump propôs aumentar a idade legal para a aquisição de armamento
e prometeu banir o dispositivo que intensifica o poder de fogo de armas
semiautomáticas.
É, por certo, cedo para assinalar
o grau de progresso substancial que as modificações por ele preconizadas
trariam para o infame comércio de armas estadunidense.
De qualquer modo, a tragédia no
colégio da Flórida, em Miami o terá movido da sua posição anterior. A tragédia provocada por um desequilibrado naquela
instituição de ensino já o tinha abalado, como o demonstrara em mais de uma
coisa.
Será decerto uma grande ironia -
e desta vez com viés positivo - que Trump venha a contrariar a National Rifle
Association, até o presente soberana em termos de liberdades abusivas no
comércio das armas.
Se Trump se mostrar coerente com
as suas afirmações após a tragédia no
Sul provocada por um desequilibrado, será talvez o primeiro presidente
americano que vá lograr algum progresso quanto às armas, e notadamente as
restrições ditadas pelo bom senso a que deve submeter-se.
Mas Trump sendo Trump, todo
cuidado será pouco na avaliação de quão real se afigura a sua nova posição em
termos de armas.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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