Embora não revele o exato montante, o
governo da Confederação Helvética congelou milhões de dólares da cúpula de
aliados de Nicolás Maduro. Foram detectados nos últimos meses mais de US$ 100
milhões em contas secretas, mantidas por venezuelanos suspeitos de corrupção.
Por outro lado, segundo a mesma
diretiva, foi proibida pelas autoridades helvéticas a exportação de tecnologias e
produtos de ponta para a Venezuela.
Foram singularizadas autoridades
encarregadas do ministério do Interior -
Nestor Luis Reverol Torres -"responsável por sérias violações de direitos
humanos e repressão"; Enrique
González López, Chefe da " Inteligência venezuelana" e
responsável por detenções arbitrárias, torturas e repressão de
opositores"; e Tibisay Lucena Ramírez, presidente do Conselho Nacional
Eleitoral, alvo de sanções igualmente
por haver tomado medidas para "minar a democracia".
Outro burocrata de alto bordo da quadrilha de Maduro é Maikel José Moreno Pérez,
presidente do notório Tribunal Supremo
de Justiça, que na verdade tem tomado
diversas medidas à mando do chefe supremo da ditadura chavista, tendentes a
"apoiar e facilitar" atos governamentais tendentes a minar a
democracia e "usurpar a autoridade
da Assembleia Nacional". Nesse triste quadro do capanguismo jurídico, o
tal Tribunal Supremo se tem notabilizado por procedimentos ilegais quanto
inconstitucionais, cumprindo todos os ditames do ditador, com vistas a que a
maioria da Assembleia Legislativa não crie empecilhos a Maduro, e para tanto
suspendeu arbitrariamente deputados da Oposição no número necessário para
inviabilizar qualquer medida constitucional contra o governo de Maduro.
Prestou-se, outrossim, à tragicomédia da inconstitucional Constituinte dos
Bairros, que sem qualquer respaldo popular (a própria companhia que participara
das instâncias burocráticas da alegada criação dessa falsa Constituinte fez
saber que o numéro de eleitores que supostamente a elegeram foi trucado pela ditadura...) E é essa falsa Constituyente que se encarrega
da faina suja de criar as condições para montar o pavilhão da inexistente
democracia venezuelana. Aliás o único partido que na América latina apóia esse
engonço jurídico é o notório PT, presidido
Por fim, completando a choldra
chavista, até o procurador-geral, Tarek William Saab foi sancionado pelas
autoridades da Confederação Helvética, acusado de trabalhar contra a
democracia, enquanto age não em prol da Justiça, mas para reprimir opositores
do governo de Maduro. Note-se que tal
senhor viera suceder à Procuradora-Geral Luiza
Ortega Díaz, que nesses últimos tempos tomara várias medidas em favor da
democracia. No entanto, ao quanto se soube posteriormente, sob a presumível
ameaça chavista, não terá ousado dissociar-se das falsas acusações do processo montado contra o lider oposicionista Leopoldo
López. Ao fugir para o Ocidente, célere tratou
de vestir os alvos trajes de acusadora dos abusos chavistas, mas se esqueceu de mencionar que se prestara
a presidir à falsa acusação contra o lider opositor preso Leopoldo López,
asseverando mais tarde que fora constrangida a seguir a linha do governo Maduro,
mostrando face antes ignota no Ocidente.
A par disso, por último mas não por
menores razões, é também singularizado Diosdado Cabello, um dos chefões da
cúpula chavista, com suspeitas de associação ao narco-tráfico, é também acusado
de violações aos direitos humanos, por sua truculência e ameaças aos opositores
do governo Maduro.
Diante do virtual silêncio da OEA,
que pávida assiste aos atropelos da choldra
que se apossou da pátria de Bolívar, sofrem os inocentes que constituem
a grande maioria da população venezuelana, martirizada pela hiper-inflação, e
as consequentes faltas de mantimentos e remédios, que se traduzem em mortes das
habituais vítimas da vez, i.e., pobres e
crianças, enquanto a bandidagem chavista assiste dos palácios o
descalabro da economia da antes própera Venezuela.
A única saída aparente é a
migração desesperada, seja para a Colômbia, seja para o estado de Roraima, no
Brasil, onde novas agruras esperam os infelizes, pela sua falta de meios e os
desconfortos mil que sóem acompanhar a sorte ingrata dos pobres refugiados.
(
Fontes: O Estado de S. Paulo; The New York Times, perfil de Leopoldo López )
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