terça-feira, 6 de março de 2018

Deficit de 29 mil policiais


                                   

                    Muito de o que ocorreu no passado carnaval fica mais claro quando se tem presente que as forças policiais - a militar e a civil - acumulam déficit de 29 mil funcionários.
                     Diante dos problemas orçamentários e da dificuldade de manter atualizados armamento e viaturas, a situação se complica. Aliás, muitos outros estados enfrentam dificuldades similares, que têm a ver ou com fundos insuficientes, ou com a sua má distribuição.

                     A polícia civil, por um lado,  sem reposição, atua com um terço do efetivo previsto na sua Lei Orgânica, além de ter os seus seis blindados fora de circulação (muito provavelmente, pela incapacidade de mantê-los em condições de uso). Além disso, de um lado, faltam quase mil viaturas, e de outro, helicópteros.
                      Para contornar parcialmente tal situação, delegacia especializada pede que a Justiça autorize o uso de armas apreendidas com criminosos.

                      Se é  notória a lentidão da Justiça, grita aos céus que estamos em situação emergencial, e deveria haver instrumentos legais que possibilitem, diante de situação de manifesto interesse público, que, essa guerra interna ora travada com a bandidagem, possa ser enfrentada com menos burocracia, e com maior rapidez da Justiça.
  
                    Note-se que tal estado de coisas, leva o general Braga Netto, interventor na área de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a anunciar que uma de suas prioridades está em capacitar as forças policiais para que elas possam realizar o próprio trabalho. Dado o sucateamento das corporações, não será, por certo, tarefa fácil.


( Fonte:  O  Globo )              

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