Em entrevista a
jornalistas, em almoço no Quartel-General do Exército que não pôde ser
gravada,(e nem anotada!) o presidente
conversou com jornalistas, anunciando que pretende conceder indulto a
policiais que participaram do massacre de Eldorado de Carajás (PA) (no qual 19
sem terra foram mortos em 1996) e do massacre do Carandiru (que matou 111
presos, em 1992), além dos envolvidos na morte do sequestrador do ônibus 174,
no ano 2000, no Rio.
O presidente já falara do seu plano
de publicar indulto para policiais. Nesse contexto, Bolsonaro afirmou que se o comandante da operação Carandiru,
coronel Ubiratan Guimarães , estivesse vivo, também seria beneficiado pelo
indulto. Ubiratan foi assassinado a tiros em seu apartamento, em 2006.
Na entrevista, Bolsonaro também
afirmou que vetará nove artigos da lei
de abuso de autoridade, dos dez sugeridos por Moro (Justiça). Entre os trechos a serem excluídos, de acordo
com Moro, estão prisões em "desconformidade com a lei", o flagrante
preparado, e o uso de algemas quando o
preso não oferece resistência à ação policial.
O presidente ainda avalia um ulterior veto de um ponto da lei, mas não
especificou qual seja.
Além de querer um evangélico
no Supremo. disse também que vai avaliar "dia a dia" uma eventual
indicação de Moro a uma das vagas. Por outro lado, o presidente também quer
outro nome "terrivelmente evangélico" para comandar a Agência
Nacional de Cinema (Ancine).
( Fonte: O Globo )
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