"Quem
mandou matar Marielle ?" É a pergunta que está nas redes sociais e
se acerca, ainda que lentamente, dos dois anos.
Quando a
investigação mal avançara, mas já se acercava de um ano de silêncio em termos
de esclarecimento, terá chegado a primeira resposta, quanto ao executor da
bárbara encomenda.
A
Polícia Civil prendeu o sargento reformado da PM Ronnie Lessa, que cuidou
das rajadas que abateram a vereadora do PSOL
e o motorista Anderson Gomes. Marielle sempre defendera os pobres e
oprimidos dos subúrbios e dos morros do Rio de Janeiro.
Com
a quinta maior votação para a Câmara Municipal, ela era uma figura que se destacava
da geral mediocridade, e no apoio aos favelados contra abusos policiais, mas
sua agenda politica se centrava em causas feministas e na defesa dos direitos
da comunidade LGBT. Quando a
investigação mal completara um ano, a Polícia Civil prende o sargento reformado
da PM, acusado de ter feito os disparos contra a vereadora (Marielle morre com
três tiros na cabeça e um no pescoço), e o motorista do carro clonado, o ex-PM
Elcio Vieira de Queiroz. Assinale-se que
o sargento reformado tinha ficha limpa...
Siciliano,
desde que seu nome foi citado nas investigações, sempre negou ter-se
envolvido em desavenças com Marielle, dizendo que mantinha boa
relação com a vereadora. Por sua vez,
quando os vereadores foram ouvidos na
D.H., Brazão também prestou depoimento. Depois da eleição, como vereador em 1996,
seguiram-se várias eleições como deputado estadual até 2010, quando teve o
mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (denúncias de compra de
votos). Mas eis que o Ministro Ricardo Lewandowski,
então no TSE, lhe outorga uma liminar, e Brazão se mantém no cargo! Em março de
2017, ele sofre, enquanto conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o afastamento
pela Polícia Federal. Em junho, a Corte Especial do STJ, decide receber a
denúncia contra Brazão e outros quatro conselheiros...
E em fevereiro do corrente ano, Brazão é alvo de mandado de busca e
apreen-são da P.F., que já investiga possível envolvimento dele na tentativa de obstrução
no inquérito da Delegacia de Homicídios (DH) sobre a morte de Marielle e Anderson.
(
Fonte: O Globo )
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