O Primeiro Ministro
Boris Johnson ameaça ignorar a Lei e se retirar da U.E, sem acordo comercial.
Sem embargo, no início deste mês,os deputados aprovaram projeto que obriga
Johnson a pedir adiamento do Brexit -
que está marcado para 31 de outubro.Se descumprir, pode ser enquadrado em
desacato ao Parlamento e até ser preso.
Ele, no entanto, nega qualquer
empecilho, e continua a afirmar poder deixar a U.E. sem acordo. No entanto,
para os advogados, a única saída do premier para driblar a Lei é a renúncia.
Mas Johnson
não dá a impressão de que a Lei para ele seja um problema. Dessarte,durante a
conferência de Manchester, ele prometeu concretizar o Brexit, mesmo sem acordo comercial com a UE e ainda que o Parla-
mento o proíba. Não faltam, de resto, problemas a enfrentar. A editora do
Sunday Times, Charlotte Edwards, acusa Johnson de assédio em jantar, o que
obrigou o governo a emitir comunicado - negando tudo. Quanto às intenções de
voto, os conservadores teriam 36% dos votos, os trabalhistas, 24%, e o
Liberal-democrata tem 20%.
A irresponsabilidade parece ser a
poção mágica para que Boris Johnson faça o que lhe der na venta, e saia ileso
de suas loucuras. No entanto, conforme se verifica, o Reino Unido pagará um
alto preço pelas suas sandices.
Abandonar na marra a U.E. e abrir
mão de mercado de 500 milhões de consumidores! Também o fechamento da fronteira
prejudica a importação de alimentos e remédios - o Reino Unido importa 65% da
comida que consome. A mágica do Brexit:
o PIB do U.K. será 3,9% menor em 2034, em relação ao que seria se não houvesse
Brexit...
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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