Na sessão do Supremo, que marcou a despedida da procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
o decano da Corte, ministro Celso de Mello fez ontem enfática defesa da
independência do Ministério Público, afirmando que a instituição "não
serve a governos". Por sua vez, a PGR Raquel pediu aos ministros que
"permaneçam atentos a todos os sinais de pressão sobre a democracia".
No Supremo, a fala do decano foi
interpretada como um recado ao presidente Jair Bolsonaro, que indicou o
subprocurador-geral da República Augusto Aras para suceder a Raquel Dodge no
comando do Ministério Público Federal. Aras não disputou a lista tríplice e sua
escolha quebrou uma tradição de 16 anos.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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