domingo, 8 de setembro de 2019

Novas Sanções afetam militares chavistas


                 O sistema bancário da Venezuela sentia durante a semana um novo impacto das sanções econômicas e financeiras aplicadas pelos Estados Unidos contra o regime chavista de Nicolás Maduro.          
                       E o impacto foi sentido em um setor da sociedade estreitamente implicado na sustentação da corrupta ditadura do presidente Nicolás Maduro.        
                      Dessarte, o banco criado adrede para atender aos militares, e em especial no que tange às suas necessidades de crédito, v.g. o Banco da Força Armada Nacional Bolivariana (Banfanb), teve os serviços de cartões de crédito suspensos pela Mastercard.              

                     O anúncio foi feito pelo Twitter do Banfanb,  que divulgou a carta enviada pelo Mastercard. Consoante o texto da mensagem, a suspensão é motivada pelas sanções americanas, embora não se trate de um término definitivo. Com efeito, prevê-se  "a possibilidade  de que uma mudança nas circunstâncias poderia permitir levantar a suspensão e retomar as atividades". 
                 Em comunicado, o presidente da unidade financeira, general Dario Baute, admitiu a entrada em vigor da "suspensão unilateral dos serviços  interbancários  nos cartões de crédito do Banfanb". 
                  Já na quarta-feira, Baute publicou em sua conta no Twitter que o banco havia conseguido reconectar os cartões Mastercard em 60% do sistema bancário venezuelano, mas não especificou de que maneira isso havia sido negociado.
                    É de ter-se presente que o Presidente dos EUA, Donald Trump, determinara há cerca de um mês que o país poderia bloquear os ativos em solo americano de empresas que prestem alguma forma de assistência ao governo chavista.

                    Apesar das sanções em tela, ordem executiva de Trump fez com que o Tesouro Americano renovasse até  22 de março de 2020, uma licença que permite às bandeiras MasterCard, American Express, Western Union e MoneyGram ope-rarem com entidades financeiras públicas.

                     Tratam-se  do Banco da Venezuela, Banco Bicentenário e Banco Central da Venezuela. Ao não incluir na lista o Banfanb, o governo estadunidense abriu a possibilidade para que as companhias decidissem suspender por conta própria seus serviços com bancos não-especificados.
                         Tendo esse pressuposto presente, o Banfanb é uma instituição pequena, que controla somente 1,48% dos depósitos do sistema financeiro e 4,7% dos créditos.  Na quarta-feira, a Master-card também decidiu  suspender os serviços com o Banco Agrícola da Venezuela, que possui  0,3% dos créditos do sistema bancário e financia projetos agrícolas...

( Fonte: O Estado de S. Paulo  )     

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