Ao cabo de sua missão como Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge apresentou a dezessete de
setembro corrente denúncia contra o Conselheiro afastado do Tribunal de Contas
do Estado (TCE) Domingos Brazão, a quem acusa de tentar obstruir as
investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu
motorista Anderson Gomes.
Dodge solicitou duas medidas
sobre o caso: a abertura de um inquérito no Superior Tribunal de Justiça
(STJ) para apurar se ele foi o mandante do assassinato, assim como a
federalização das investigações.
Tais medidas foram anunciadas por
Dodge em evento para divulgar o balanço
de seus dois anos à frente da PGR.
"Há indícios de que a investigação processada no âmbito estadual
não estava seguindo a verdadeira linha apuratória - afirmou a Dodge.
A Procuradora apresentou a denúncia após ter acesso à investigação da
P.F. sobre a suposta tentativa de obstrução. Nesse contexto, a suspeita da PGR
é que Brazão tenha utilizado Gilberto Ribeiro da Costa, que é policial federal
aposentado, para plantar uma testemunha falsa - Rodrigo Ferreira e a advogada
Camila Moreira. O P.M. foi levado por Hélio Khristian, e tentou incriminar o
miliciano Orlando de Curicica, como
mandante do crime.
Por sua vez, Brazão
voltou a negar envolvimento com o assassínio. E, por outro lado, o Ministério
Público do Rio criticara, em nota, o pedido de federalização do assassinato de
Marielle e Anderson.
( Fonte: O Globo )
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