Com
a manchete principal da Folha de S.Paulo - Mesmo sob ataque, Moro é o mais bem avaliado do Governo.
E os subtítulos do jornal
paulistano já dão mais de metade da história: "Constrangido pelo
presidente e pressionado para trocar a chefia da PF, ministro tem aprovação de
54%", segundo diz o Instituto Datafolha.
Dentre os 94% dos entrevistados que
afirmam conhecê-lo (taxa mais alta da Esplanada) 54% consideram sua atuação na pasta ótima ou
boa, 25 pontos a mais que a avaliação positiva do governo Bolsonaro.
A Folha ainda sublinha que
"os números sobre Moro são quase iguais aos do levanta-mento feito em
julho, mesmo após uma série de episódios que lhe causaram desgaste no governo.
Desde então, ele sofreu derrotas
no Congresso, foi questionado por mensagens vazadas e tem sido minado pelo
próprio Presidente, que o chamou de ingênuo.
Um dos embates é quanto
à diretoria da PF. A saída de Maurício Valeixo é dada como certa depois de
Bolsonaro dizer que o comando da polícia precisa de "arejada".
O Ministro Moro
silenciou ontem quando questionado sobre o tema. A chance de que ele consiga
indicar o substituto de Valeixo é considerada pequena.
Nas páginas internas
da Folha, se registra que "dentre os que afirmam conhecê-lo, 54% avaliam
sua gestão à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública como ótima
ou boa. Em comparação. são 29% os
entrevistados pelo Datafolha que aprovam o governo Bolsonaro, 30% os que o consideram regular e 38% os que
o avaliam como ruim ou péssimo (2% não responderam).
O titular da
Justiça mantém o nível de aprovação em meio às constantes "frituras"
por parte do Presidente, a derrotas no Congresso e à divulgação de mensagens
que expuseram a sua proximidade com Procuradores da Lava Jato e colocaram em
dúvida a sua imparcialidade como juiz. O blog não está de acordo com essa
última avaliação, dada a fonte de onde provêm tais ilações, que a seu ver não
convalida a nota dubitativa sobre a imparcialidade do então Juiz Moro.
É de notar-se
igualmente que essa avaliação pelo Datafolha sucedeu-se uma intervenção do
Presidente Bolsonaro em que Sua Excelência assumiu responsabilidade por muitos
fatores que foram vistos como negativos quanto à atuação do Juiz Moro, tomando
a presidencial iniciativa de "fazer as pazes" com o referido juiz, a
quem continua, apesar de tudo, a professar confiança no seu mais próximo
auxiliar.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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