John Bolton - que
trabalhou com o Presidente Trump como Secretário de Segurança Nacional desde
princípios de 2018 até esta semana (meados de setembro 2019) - e excluída essa enorme oportunidade que lhe
conferia essa senhora promoção que recebera de Donald Trump como colaborador de
primeirissimo nível, antes estivera por muitos anos como um conhecido assessor
potencial, que seja por motivos de temperamento, seja por questões ideológicas,
jamais estivera no primeiro time de assessores presidenciais da Casa Branca.
É de resto surpreendente que duas personalidades de temperamentos tão
difíceis hajam permanecido no mesmo barco por tal espaço de tempo. Mas o poder
- em torno do qual Bolton construira os
seus títulos de assessoria, se bem que
somente com o 45º presidente assumira posto a que antes nunca sequer se
acercara - jamais antes lhe dera a oportunidade de lidar com o arriscado jogo
que é tal assessoria no mais alto nível, em um país que ainda é a Superpotência.
Por isso a permanência de John Bolton em
tal posto junto ao Presidente, surpreenderia não poucos atores nessas isoladas
paragens dos grandes temas que concernem à política diplomática mundial que
está no campo de quem trabalha no gabinete oval.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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