O relator da Operação Lava Jato no STF, Ministro Edson Fachin, arquivou trechos da
delação premiada do ex-presidente da OAS
Léo Pinheiro, que mencionavam o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Humberto Martins (ministro do Superior Tribunal de Justiça
-STJ), o Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, e
um dos irmãos do presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli.
Segundo o Estado apurou, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
alegara ao Supremo que, nesses casos, não
havia elementos suficientes para justificar a abertura de uma investigação. O
acordo de colaboração premiada entre Léo Pinheiro e o MPF foi homologado pelo
Ministro Fachin, na semana passada.
Sem embargo, o entendimento da Procuradora-Geral Raquel Dodge sobre a
delação do ex-presidente da OAS provocou no início deste mês a maior baixa de
sua gestão na Procuradoria-Geral com a entrega coletiva de cargos entre procuradores que investigam
casos da Lava Jato. O episódio marcou mais uma crise interna na gestão de
Raquel que se tornara alvo de insatisfação dentro do Ministério Público.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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