O chanceler da Colômbia, Carlos Holmes
Trujillo, considera as manobras militares da Venezuela na fronteira como
"ameaça direta" à estabilidade regional. Essa assertiva de ontem reage
à ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de realizar exercícios
militares para responder ao receio de possível ataque de forças colombianas.
Para o ministro do Exterior colombiano "É
uma grande ameaça que reflete as consistentes ações do governo Maduro, que
criam situações de crise.É ameaça que não tem a ver só com a Colômbia, mas com
a estabilidade e tranquilidade da região."
Holmes Trujillo ainda esclareceu que tal
ameaça "é sentida há muito tempo" na Colômbia. "É ameaça que
provém do regime chavista e se tem prolongado durante o regime madurista".
Para o chanceler, "o regime ditatorial (de Maduro) favorece a presença de
organizações terroristas em seu território, e não só colombianas, mas de outras
partes do mundo."
Em junho, um dissidente do governo
Maduro, o general Manuel Cristopher Figuera, detalhou a atuação de um braço do
movimento libanês Hezbollah na Venezuela. O grupo teria negócios ilícitos no
país para financiar operações simultâneas com o Exército de Libertação Nacional
(ELN),
grupo guerrilheiro colombiano.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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