Ah, as sentenças da Segunda Turma do STF...
Muita tinta já foi escrita por causa daquele especial rochedo dentro do
Supremo, em que, pela conjunção do acaso e do reduzido número, terá embaído a
algumas excelências para tomarem o errado pelo certo, animadas que foram por
dúbias aparências que a alguns parecem bastante para arrogar-se firmar teses açodadas
sobre pontos controversos, tanto como o
artilheiro obeso, que temerário deixa a trincheira, embalado por miragens,
acreditando estar na prática sepulta a crença antiga...
O último fogo de artifício animou a um
dos seus maiores espadachins, a proclamar como moribunda uma doutrina - que
para outros muitos se confunde com a reação do Direito que simboliza a
Lava-Jato - e na expectância excessiva terá toldado a vista daqueles que,
sôfregos, correm a proclamar do passamento de uma campanha em que o Brasil
confia.
Então uma mulher corajosa se
apressa, com a voz segura, ainda que composta, de quem na boa causa vê luzir a verdade e por
isso, com disposição firme e forte, a defende, trazendo o denodo e o
desassombro de todos os que da Justiça levantam o faiscante gládio, para trazer
consigo o mágico número de válidas posturas que carregam no próprio bornal o
sagrado compromisso com a verdade, que
não deve ser lançada em artifícios, eis que constitui apenas a bolsa que alimenta
a esperança do bom combate contra antigas ilusões, que aos fracos de
entendimento ludibriam.
(
Fontes: O Globo, O Estado de S. Paulo )
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