Kimberley
Breier, Subsecretária para Assuntos do Hemisfério Ocidental, do
Departamento de Estado, renunciou a seu cargo.
Consoante o jornal The Washington Post, ela deixa o cargo
por causa da implementação do Acordo Migratório com a Guatemala, criticado
pelas organizações de defesa dos direitos humanos.
A maneira com a qual o Presidente Donald Trump trata do
problema migratório tem muito a ver com o projeto da construção do Muro (já
como que anunciado pelas falas dos primórdios de sua campanha eleitoral, em que
comparou os imigrantes mexicanos a estupradores) e que mais tarde involuiu
ainda mais, pela maneira como tentou corresponsabilizar os governos
centro-americanos e o México, pela imigração ilegal em que muitos
latino-americanos tentam, pelos meios possíveis a seu alcance entrar no
chamado Império.
De acordo com o seu modo de
agir, Trump parece ter 'convencido' o novo Presidente mexicano Obrador
(que o povo mexicano conhece como Amlo)
a ser um virtual colaborador com esse estado de espírito de Trump, que tantos
males tem trazido a essas multidões de infelizes, que tangidos pela pobreza,
buscam penetrar no Império, aonde prestam muito valiosos serviços para o Povo
americano, que deveria ponderar, pelos meios de que dispõe que é marca de
crueldade separar as crianças de seus pais (nesse sadismo coletivo, deve haver
o dedo do atual morador da Casa Branca).
Se há justiça para todos
nos Estados Unidos da América - não me refiro aos Estados Unidos Mexicanos,
dado o papel a que o Presidente Obrador se está prestando - é de augurar-se que
na próxima eleição presidencial, com a vitória de um democrata, Washington
possa de novo luzir a sua influência, como farol de justiça e direitos humanos
(em especial às crianças), e não com a atual ação policiesca, com toques de
crueldade, como reflete a separação de pais e filhos, muitos dos quais de tenra
idade, dentro do estilo de intimidação, que não se peja fazer sofrer inocentes.
( Fonte
subsidiária: O Estado de S. Paulo)
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