As manifestações na antiga colônia britânica não
acenam um fim próximo. Os protestos surgiram depois da proposta de Carrie
Lam,a novel governadora, de um projeto de lei para permitir que os
habitantes da cidade fosse extraditados para julgamento na China continental.
Ao associar-se a tal medida, Carrie Lam atingia de forma brutal o que a antiga colônia inglesa mantivera até
então, em que se marcava o espírito de relativa autonomia de Hong Kong. Ao quebrar, na prática, esse
encanto, a governadora se dissociava da atmosfera que envolvera a passagem da
soberania na transição do século. Para os habitantes foi demasiado brutal,
margeando o cinismo, o intento, de para todos os efeitos, tornar a cidade
costeira mera burocrática extensão da China Continental, como se os
compromissos da sua recente passagem nada mais fossem de que simples palavras
de ocasião.
( Fonte
subsidiária: O Estado de S. Paulo )
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