Há
duas óbvias respostas para as reações do governo da China à crise em Hong Kong.
Ou as concentrações de centenas de agentes da Polícia Armada Popular da RPC
estão ali para transmitir uma mensagem urgente aos ativistas de Hong Kong, ou
os exercícios no estádio de esportes da cidade de Shenzhen (vizinha de Hong
Kong) seriam para valer.
Se
essa concentração de elementos policiais só seria uma demonstração de
força, ela não passa de um recado à
população e sobretudo aos ativistas de Hong Kong para que tenham juízo. A
alternativa dessa "solução"
seria o envio do Exército Popular de Libertação às ruas de Hong Kong, mas
no entender de observadores diplomáticos, essa reação semelha muito pouco
provável, porque Beijing sabe das consequências econômicas e financeiras que teria pela frente.
Trocando em miúdos, uma intervenção
"forte" em Hong Kong não interessa a Beijing e a Xi Jinping, tendo em
consideração as consequências do massacre
da Praça da Paz Celestial (1989). Mas
daí a que esse tipo de resposta não vá acontecer, é outra estória, em que as
respostas não são conclusivas.
(Fontes: O Estado de S. Paulo; Prisoner of the
State, de Bao Pu )
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