quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Conselho do MP desarquiva ação contra Dallagnol


           

          O Conselho Nacional do Ministério Público impôs ontem, 13 de agosto,  dois reveses ao coordenador da Força Tarefa da Lava-Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. A principal delas foi a reabertura de apuração contra Dallagnol e Roberson Pozzobon, em função do teor  de supostas mensagens trocadas entre eles envolvendo  a operação - e publicadas pelo site The Intercept Brasil.
                O pedido para o caso ser desarquivado foi apresentado pelo conselheiros Leonardo Accioly da Silva e Erick Venâncio Lima do Nascimento, representantes da OAB.  A iniciativa de desarquivar o pedido terá sido apoiada pela atual Procuradora Geral  Raquel Dodge.
                  Ainda será definido relator para analisar o pedido. Volta à tona a análise de mensagens que mostram troca de informações entre procuradores e o então juiz Sérgio Moro, sobre investigações relativas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
                   Diante da repercussão de reportagens que levantaram questionamentos sobre a atuação de integrantes da força-tarefa da Lava Jato, a procuradora-geral Raquel Dodge, disse ontem que apóia a atuação de membros do M.P., mas observou que exige "atuação dentro dos marcos da legalidade".
                     Ainda nesse contexto, semelha oportuno citar observações de João Domingos,  do Estado de S. Paulo: "ao decidir prorrogar a atuação da força-tarefa de procuradores da Lava-Jato por mais um ano, Raquel (Dodge) deixou claro que a operação não está em risco, ao contrário do que muitos especulam. Dissolver a força-tarefa seria um erro político gigantesco. A procuradora-geral, que sonha com a recondução, jamais faria isso. Mas ela aproveitou a decisão para lembrar aos procuradores que eles precisam agir dentro da legislação. O que é um puxão de orelhas sem tamanho em todos eles."       
                        Nesse contexto, deve-se ter igualmente presente da importância da Operação Lava-Jato no desmonte da corrupção  antes existente, proporcionando ganhos efetivos ao Brasil contra essa chaga.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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