O
Conselho Nacional do Ministério Público impôs ontem, 13 de agosto, dois reveses ao coordenador da Força Tarefa
da Lava-Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. A principal delas foi a reabertura de
apuração contra Dallagnol e Roberson Pozzobon, em função do teor de supostas mensagens trocadas entre eles
envolvendo a operação - e publicadas
pelo site The Intercept Brasil.
O pedido para o caso ser desarquivado foi apresentado pelo conselheiros
Leonardo Accioly da Silva e Erick Venâncio Lima do Nascimento, representantes
da OAB. A iniciativa de desarquivar o
pedido terá sido apoiada pela atual Procuradora Geral Raquel Dodge.
Ainda será definido relator
para analisar o pedido. Volta à tona a análise de mensagens que mostram troca
de informações entre procuradores e o então juiz Sérgio Moro, sobre
investigações relativas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante da repercussão de reportagens que
levantaram questionamentos sobre a atuação de integrantes da força-tarefa da
Lava Jato, a procuradora-geral Raquel Dodge, disse ontem que apóia a atuação de
membros do M.P., mas observou que exige "atuação dentro dos marcos da
legalidade".
Ainda nesse contexto, semelha oportuno citar observações de João
Domingos, do Estado de S. Paulo:
"ao decidir prorrogar a atuação da força-tarefa de procuradores da
Lava-Jato por mais um ano, Raquel (Dodge) deixou claro que a operação não está
em risco, ao contrário do que muitos especulam. Dissolver a força-tarefa seria
um erro político gigantesco. A procuradora-geral, que sonha com a recondução,
jamais faria isso. Mas ela aproveitou a decisão para lembrar aos procuradores
que eles precisam agir dentro da legislação. O que é um puxão de orelhas sem
tamanho em todos eles."
Nesse contexto, deve-se
ter igualmente presente da importância da Operação Lava-Jato no desmonte da
corrupção antes existente,
proporcionando ganhos efetivos ao Brasil contra essa chaga.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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