Diante das reações
contrárias de diversos senadores, como de resto já sinalizado pelo blog, o
Presidente Bolsonaro, por primeira vez, admite
rever a indicação do filho Eduardo para a Embaixada em Washington.
Nesse sentido, Bolsonaro admitiu
que pode recuar da indicação se perceber que não há votos suficientes, dizendo
que não deseja submeter o filho "a um fracasso."
Sem embargo, a circunstância de
haver antecipado o risco da derrota, lhe levou a transmitir pelo porta-voz da Presidência,
Otávio do Rego Barros, "que o presidente garantiu que a decisão de indicar
o filho está mantida. Bolsonaro disse que sua declaração, pela manhã, foi 'de
momento', em razão da pergunta que lhe foi feita, mas destacou que confia nas
qualidades do filho para assumir o posto diplomático."
Após declarar em julho que
indicaria Eduardo na volta do recesso, o presidente ainda não formalizou a
escolha vinte dias depois do início do segundo semestre legislativo. Aliados do
presidente admitem que ele esteja receoso com a possibilidade de ser
derrotado. Como se sabe, o nome de
Eduardo já recebeu o agrément do
governo estadunidense.
De acordo com pesquisas
informais, dos integrantes da Comissão de Relações Exteriores do Senado - que
sabatinará, consoante a praxe, o indicado presidencial - haveria oito
membros contrários, sete a favor e quatro indecisos.
É de notar-se que,
aprovado ou não pela Comissão, o seu nome baixará ao Plenário, para a votação
secreta pela totalidade dos Senadores.
Ainda conforme os seus apoiadores, a Casa está dividida.
( Fontes: O Globo e experiência diplomática )
Nenhum comentário:
Postar um comentário