Após
reações internas e externas, dentre essas últimas notadamente a UE e o
presidente da França, o governo Bolsonaro afinal deixou a postura não-reativa,
com o anúncio das primeiras medidas
efetivas de combate aos focos de incêndio na Floresta Amazônica.
Duas aeronaves da FAB foram acionadas, levando doze mil litros de
mistura de água e produto químico que combate as chamas. Por sua vez, no âmbito
do Ministério da Defesa, o ministro Fernando Azevedo e Silva afirmou que está
combinado para que o Ministro da Economia desbloqueie R$ 28 milhões em
operações da GLO.
Por sua vez, o Ministro Ricardo Salles ainda adotara ante as ponderações
do agro-negócio uma postura reativa, deixando irritados os representantes do
setor agrícola, como se ainda não tivesse presentes as novas instruções do
Governo Bolsonaro.
Nesse
sentido, a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deu clara impressão de
reação mais antenada com a realidade, e dessarte atuou diretamente para que a repercussão internacional não
prejudique os produtores brasileiros.
Diante dessas somas desproporcionais para o desafio, não se pode deixar
de ter presente a reação anterior do governo Bolsonaro, recusando com obtusa arrogância
as doações de Alemanha e Noruega (está fora até 'reprendida' pelo Ministro do
Meio Ambiente)
Faltou à Administração Bolsonaro
um mínimo de acuidade política para sequer intuir a reação européia ante as suas
provocações no que tange às questões ambientais.
Mas não é hora de perder tempo com posturas fora da realidade. Nesse
sentido, com a Ministra Tereza Cristina à frente - e ela, por suas fontes, sente
de mais perto a barra a ser transposta - é bom que tenhamos gente competente
como a própria, para que as providências indispensáveis sejam tomadas e logo.
(Fontes:
O Globo (Risco de Virar Pária ambiental - Bernardo Mello Franco ; Queimadas na
Amazônia - Mobilização)
Nenhum comentário:
Postar um comentário