quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Do discurso de Trump no Congresso

               

         A ritual cerimônia  em que o presidente comparece ao Congresso a cada ano serviu apenas para acirrar o confronto entre Trump e os democratas,  que receberam bastante mal o fato de o Presidente colocar os dreamers (filhos de imigrantes que chegaram nos EUA crianças e que se pensa autorizar a legalização de sua permanência) na mesma categoria de virtuais delinquentes.
         Com isto, Trump conseguiu  encolerizar os democratas, por meio desse modo depreciativo de colocar  candidatos a imigrante na mesma qualidade de delinquentes.
         Nesse cochilo da história,  que causou a inesperada eleição de Donald Trump, a Casa Branca recebeu um hóspede demagogo e de direita rasgada. O seu comporta-mento enquanto presidente dos Estados Unidos da América tem produzido resultados bastante negativos, como a sua reação contra o dirigente da Coréia do Norte, com quem não soube lidar como o fizeram seus antecessores - e não há maior desmoralização do estadista Trump que ver os coreanos resolverem em encontros conjuntos a suposta crise  - a par de tantas outras  de igual caráter, o que deve induzir os  espectadores   a esperarem a eventualidade e até mesmo a probabilidade  de um nível baixo, brusco e muita vez beirando o boçal nos possíveis compêndios que ainda apareçam.

           Mestre nas ratas e nas gafes,  parece provável  que surgirão muitos compila-dores  para  pôr em livro  os muitos momentos que há de proporcionar no seu primeiro e esperemos único mandato  enquanto Presidente dos Estados Unidos. Dirão que o primeiro volume já surgiu, mas haverá outros  a caminho, cujo número estará subordinado decerto  ao que vier a decidir nos próximos meses o Conselheiro Especial, Robert Mueller III.  

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