terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A colheita podre da Copa do Mundo


                         

        Continua o desfile de superfaturamenos na Copa do Mundo. Apesar da bazófia de Jérome Valcke, representante do então corrupto diretor-presidente da FIFA, Joseph Blatter - aquele que prometia pontapés em traseiros de infratores - investigações da Polícia Federal  indicam repasses ilícitos de oitenta e dois milhões de reais a Jaques Wagner, na época governador da Bahia.
         Dado o deplorável desfile das dadivosas distribuições, e a empáfia do suiço gestor da bandalheira, o disperdicio para os cobres públicos e a gula dos  então governadores - não vos esqueceis, entre muitos, do ávido Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, e de tantos outros que encheram os cofres com os elefantes brancos da Copa, sob o pretexto dos jogos daquele certamen maldito, o dos 7 X 1 em Belzonte, como Henrique Eduardo Alves, em Natal, no Rio Grande do Norte, Cuiabá  no Mato Grosso, Manaus no Amazonas, e agora Jaques Wagner na Bahia.
            A PF cumpriu, ontem, mandados de busca e apreensão em sete endereços em Salvador, ligados a Wagner e a dois supostos intermediários da propina - o atual Secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, e o empresário Carlos Daltro, ambos ex-funcionários da OAS.
             Segundo noticia A Folha, o Tribunal Regional Federal da Bahia negou pedido de prisão temporária dos três citados acima (Wagner, Dauster e Daltro).
              O ex-governador da Bahia é havido como alternativa do PT para as eleições de outubro p.f., caso o ex-Presidente Lula, condenado em 2ª instância, não possa concorrer.
               A propósito, Wagner nega recebimento de recursos ilícitos, tendo afirmado que não houve sobrepreço na obra de reconstrução do estádio da Fonte Nova.

(Fonte: Folha de S. Paulo )   

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