sábado, 5 de agosto de 2017

Colcha de Retalhos E 26

                    

Respostas de Temer (ações da PGR, votação na Câmara)


          Na entrevista que concedeu ao Estadão, e assinalado que conseguira derrubar na Câmara a denúncia de corrupção passiva, lhe foi perguntado da possibilidade de que Rodrigo Janot apresente novas acusações: "Tenho muito orgulho do que fizemos nestes 14 meses. Agora, o que me prende ao cargo é muito mais a defesa da minha reputação moral. A denúncia é pífia, inepta.Se vier uma nova, vamos enfrentá-la. Eu me sinto muito constrangido, porque tentam imputar-me uma pecha de corruptor, de alguém que está violando os limites da lei, quando não sei bem quem é que está violando os limites da lei. Eu não sou".
            Ainda batendo na tecla  de inquérito, desta vez do quadrilhão do PMDB: "Respondo com uma pergunta. Sabe quando o procurador fez isso, embora esse processo esteja correndo há três anos? Às vésperas da votação do Congresso, o que está a significar que, na verdade, ele passou a ter uma atuação muito mais de natureza política, e quase pessoal, do tipo 'quero ver qual é o time que ganha', e não a sua função institucional.Não se trata de disputas pessoais. Nem ele deve ter disputa pessoal com o presidente da República, muito menos eu terei com ele.Jamais lhe daria essa satisfação.Lamento é que ele, a todo momento, anuncia que vai fazer uma nova denúncia, baseada nos mesmos fatos. É um gestual político, institucionalmente condenável."
                Mais adiante, às jornalistas do Estadão respondeu o Presidente Temer no que tange à popularidade de Dilma, na época do impeachment (7%) e os 5% que ele tem agora, como conseguirá ele governar sendo tão impopular?: "É que há diferença entre a impopularidade daquela época e a desta. Acredito que a minha impopularidade (...) decorre das reformas que estou fazendo. Portanto, o reconhecimento virá depois. Vejam um caso impressionante  como esse, de autorização para processar o presidente da República. Vocês estiveram na frente do Congresso? Fotografaram na frente do Congresso? Vocês estiveram na época do impeachment? Fotografaram na época do impeachment? (com tom de voz mais elevado). A notícia que tenho é que agora tinha três pessoas lá na frente, duas saíram, e daí ficou uma só. Sem graça, foi embora."
           Perguntado sobre as mudanças em PGR, PF e STF, se darão novo rumo para a Lava Jato, o Presidente Temer respondeu: "Darão o rumo correto à Lava Jato. Ninguém nunca pretendeu destruir a Lava Jato. Eu não ouvi o depoimento de nenhum agente público que dissesse vamos paralisar a Lava Jato, ninguém. Muito menos de ministros do Supremo ou membros da procuradoria, ou membros do governo. Ninguém disse isso."
            E, por fim, perguntado "E qual é o rumo certo?" respondeu:" O rumo certo é o cumprimento da lei. Rigorosamente o cumprimento da lei. Não há como descumprir a lei sob pena de criar instabilidade social."

(2) Respostas de Temer ( reformas da Previdência, política e tributária)

            Perguntado sobre as três reformas, o Presidente notadamente afirmou: 

        (A reforma da Previdência) não é a única do meu governo. Acho que as três reformas (da Previdência, a política, e a tributária) devem caminhar juntas. A política deve ser aprovada até o final de setembro para poder valer para a próxima eleição. Também prioritária é a simplificação tributária. E ao mesmo tempo, a Previdência. São três prioridades.

             Inquirido sobre as prioridades a serem escolhidas, para o semestre legislativo, respondeu o Presidente: "Escolho as três. Elas são importantes igualmente. (...) Acho que o que vai caminhar muito celeremente é a da Previdência e a política, por causa do prazo que mencionei.
           
               Qual é a reforma possível agora?  Acho que é a idade e a quebra dos privilégios. A questão de igualar a previdência privada com a pública é fundamental.
                
                     E a Selic vai chegar (em 2017) a 7,5%  com muita possibilidade.



( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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