segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Surpresa! Trump oculta detalhes das reuniões com Putin...


              
        Que Trump constitui um óbvio risco de segurança para os Estados Unidos, só um rematado hipócrita,ou alguém conivente com tramas desse presidente, ousaria negá-lo.
           Em se tratando de quem temos pela frente, esse tipo de negativa não é mais aceitável, enquanto essa afirmação corresponderia à óbvia má-fé de quem a expresse, dada a circunstância de ser um fato de amplo conhecimento de que Donald Trump busca ocultar detalhes e parcelas mesmo de suas reuniões com gospodin Putin.
           Nesse sentido, e para corroborar fatos graves, que tem muito a ver com a segurança nacional americana, cresce com o tempo a inquietude quanto ao tipo de primeiro mandatário que os Estados Unidos elegeram (com a colaboração do chefe do FBI James Comey, através de sua indescritível comunicação ao Congresso estadunidense durante o chamado período da "eleição antecipada".  Il dolce farniente de Barack Obama, em mais de uma oportunidade, há de ter igualmente 'ajudado' que Hillary fosse derrotada.)
            Todas essas atitudes que podem e mesmo devem ser consideradas deviant, se não aconteceram decerto por acaso, terão seus motivos, muitos deles inconfessáveis.
             Não há dúvida de que o está atualmente ocorrendo - como o conteúdo da manchete do Estadão e que provém de artigo do jornal Washington Post: Trump ocultou de seus funcionários detalhes de suas reuniões com Putin.
             Tampouco carece tapar sol com peneira, intentando esconder essa suspeitíssima atitude do presidente americano, como se fora vezo de excessivo sigilo a postura deste estranhíssimo mandatário.
              Nesse sentido, reveste interesse mas já desnuda o que está nu a seguinte frase de artigo do Washington Post: "O presidente Donald Trump foi a extremos para esconder detalhes de suas conversas com o presidente russo, Vladimir Putin, até mesmo tomando as anotações de seu intérprete e o instruindo a não discutir com outras autoridades o que havia sido conversado durante a reunião" : observações colhidas junto a funcionários peloWashington Post.
                Essas restrições impostas por Trump fazem parte de padrão mais amplo, adotado pelo presidente para proteger suas comunicações com Putin e impedir que até mesmo funcionários de alto escalão de seu governo venham a saber de tudo o que ele disse a um dos principais adversários dos Estados Unidos. Como resultado, autoridades americanas disseram que não há registros, nem mesmo em arquivos confidenciais, das interações pessoais de Trump em cinco locais nos últimos dois anos.Tal lacuna seria incomum em qualquer presidência, ainda mais em uma na qual a Federação Russa seria responsável por "uma campanha sem precedentes de interferência eleitoral", consoante as agências de inteligência dos Estados Unidos.
                     Nesse contexto, acredita-se que o Procurador Especial Robert Mueller III esteja nos estágios finais de uma investigação que se concentrou mormente em saber de Trump ou seus associados conspiraram com a Rússia durante a campanha presidencial de 2016.
                      Segundo Strobe Talbott, ex-vice-secretário de Estado e analista da Brookings Institution, que participou de mais de uma dúzia de reuniões entre o presidente Bill Clinton e o então presidente russo, Boris Yeltsin, na década de noventa. "Isso prejudica o governo dos EUA - os especialistas e conselheiros de gabinete que estão lá para servir (ao presidente) - e certamente dá a Putin muito mais espaço para manipular Trump."
                       Aliados de Trump disseram que o presidente acredita que a presença de subordinados afeta sua capacidade de estabelecer um relacionamento com Putin, e seu desejo por segredo também pode ter sido causado por vazamentos embaraçosos que ocorreram no início de sua presidência. Em Helsinque, v.g., Trump e Putin se encontraram por duas horas em particular, acompanhados apenas por seus intérpretes.Marina Gross, a intérprete de Trump, foi vista saindo do encontro com páginas de anotações.
                        Essas inquietudes foram agravadas por ações e posições que Trump adotara como presidente, posições essas consideradas como favoráveis ao Kremlin. Dessarte, ele rejeitou a acusação de interferência eleitoral da Rússia como uma "farsa" e chegou mesmo  a sugerir que a Rússia tinha o direito de anexar a Criméia, atacou repetidamente os aliados da Otan, resistiu aos esforços para impor sanções a Moscou e começou a retirar as forças americanas da Síria - um movimento que seus críticos encaram efetivamente como ceder terreno à Russia. A própria assertiva de que o Exército Islâmico já estava praticamente derrotado revoltou ao então Secretário da Defesa, o muito respeitado General Mattis, e que foi um dos motivos para seu pedido de exoneração.

( Fonte: O Estado de S. Paulo (retirado do Washington Post)  )

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