quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Papa Francisco e a ameaça nuclear

              

        Iniciou-se a visita pontifícia ao Chile. Recebido pela Presidente Bachelet (em fim de mandato) no aeroporto,  o Papa, decerto sob o impacto do alerta  ocorrido após  um operador  haver emitido   falsa comunicação de míssil (que gerou pânico no Havaí) e as declarações  dos líderes da Coréia do Norte e dos Estados Unidos,  evidenciou uma certa preocupação.
        Questionado pelos jornalistas que o acompanham na viagem à América do Sul, o Pontífice respondeu:  "Acho que estamos no limite. Estou realmente com medo disso. Um acidente é o suficiente para precipitar as coisas." Sem embargo, Papa Francisco não mencionou nem o Havaí, nem a Coréia do Norte.
          Ao chegar ao Chile, o Santo Padre afirmou que sua visita tem tudo para ser tranquila, já que ele conhece a região e tem amigos por lá. Como o desenvolvimento da visita o indicará, é sempre problemático prognosticar o futuro.
           Nesta próxima quinta-feira, dia dezoito, Sua Santidade deve viajar para o Peru, que, conforme admitiu, não conhece tão bem, eis que apenas visitou o país em três ocasiões para reuniões eclesiais.
           Acompanham o Pontífice nesta viagem setenta pessoas. Encabeçam a comitiva eclesial o Secretário de Estado, da Santa Sé, o cardeal Pietro Parolin; e o presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, Marc Ouellet.


( Fonte: O Estado de S. Paulo)                  

Nenhum comentário: