Mostrou ser lacônico em sua alocução, com 19 minutos, que definham
perante os 269 minutos empregados por Fidel Castro, recém-chegado da
vitória sobre Baptista em 1960.
Na sua lista de ataques, não
poderia faltar Trump, acusado de implantar uma política imperialista na América
Latina e de atacar com especial sanha a Venezuela. Na mesma linha, rejeitou a
aplicação de sanções econômicas contra a Venezuela.
Mostrando que tampouco mudou quanto a uma visão democrática da América Latina, o ersatz-Fidel do presente declarou rejeitar as tentativas de desestabilizar o governo da Nicarágua, a que teve a petulância de definir "como um país de paz", muito embora o relatório das Nações Unidas indique que mais de trezentas pessoas foram mortas pela repressão do regime de Daniel Ortega, desde abril p.p., para tentar esmagar os protestos do povo nicaraguense que está cansado da corrupta ditadura do casal Ortega.
Dentre os inocentes mortos pela ditadura de Daniel Ortega está a quase médica brasileira Rayneia, que foi abatida por um guarda-costa dos poderosos de turno na Nicarágua, que já conheceu melhores dias. Ela pagou pelo crime de voltar à noite de seus estudos de medicina, ao passar de carro por um bairro dos poderosos do regime, e de seus nervosos capangas.
( Fonte:
Folha de S. Paulo )
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