sábado, 29 de setembro de 2018

PS. Sobre Trump e a determinante influência na eleição de 2016 de James Comey



            Esse presidente, de nome Donald Trump, eleito que foi pela pontual ajuda do diretor do FBI, James Comey, através da atitude tão estranha e difícil de definir quanto a própria inoportuna e descabida mensagem ao Congresso estadunidense, em plena votação antecipada na eleição de 2016 para Presidente, em que, de forma irresponsável, alude à possível existência no computador do marido-afastado de Huma Abedin, secretária de Hillary no Departamento de Estado, de novos elementos a serem examinados no contexto da investigação de seu uso como canal privado desse servidor pela Secretária de Estado Hillary Clinton. Esse aviso, feito por Comey, levantou falsas lebres a respeito da candidata Hillary, que já fora suficientemente castigada pela seu uso a titulo particular do servidor público do computador do State Department. A mensagem, contudo, como revelou a investigação posterior, nada de relevante para a questão do dito servidor apresenta contra a candidata do Partido Democrata. Mas houve uma decalagem fatídica para ela, provocada pelo aviso, no mínimo imprudente, feito por Mr James Comey: primo - a mensagem intempestiva levantou uma falsa lebre junto aos eleitores antecipados. Nada havia contra a candidata no computador desse marido afastado da secretária de Hillary que acaso depusesse contra a candidata. Mas esse aviso de Mr Comey -  seja dito de paso -  desrespeitava todas as regras do Departamento de Justiça - de evitar comunicações políticas que criassem confusão na mente do eleitor e que pudessem ser acaso prejudiciais para os eventuais candidatos à Presidência. E foi o que ocorreu com essa inenarrável leviandade - to say the least - em termos de possível confusão - e indução a erro - na mente dos eleitores antecipados.  Quando ela foi divulgada - refiro-me à irresponsável leviandade de Mr Comey - a candidata Hillary tinha a vantagem de 6% no cômputo de votos para presidente.  Estava, então, em pleno curso a dita votação antecipada pelos eleitores, que é praxe nos Estados Unidos, nesse período que antecede o processo eleitoral propriamente dito.       
            Concluído esse breve período, a apuração já indica que, sem dúvida influenciada pela informação tendenciosa, e que induziu a suspeita de que algo houvesse de errado quanto ao dito computador do marido separado da secretária de Hillary, as prévias dos resultados de uma eleição estreitamente disputada passaram a indicar que a candidata democrata, de sua vantagem de seis por cento no escrutínio geral, passara a uma desvantagem  de exatamente seis por cento, mas agora, vejam só o que lograra a mensagem de Mr Comey, esses mesmos seis por cento passam a ser em favor do candidato republicano, Mr Donald Trump !
              Alem de desrespeitar as sensatas e sempre oportunas determinações da Secretaria de Justiça, a que esse diretor do F.B.I., Mr James Comey, deveria obedecer, se juízo tivesse, o que aconteceu foi justamente o contrário, com a descabida e inoportuna quebra das sábias injunções do regimento da Secretaria de Justiça, que colimam manter condições de fair play em vigor durante o pleito eleitoral, e, como é lógico, tal regra deve merecer a maior atenção para evitar o que justamente ocorreu, em detrimento de influência negativa que a inadmissível intromissão de Mr Comey provocou, causando  inadmissível interferência no processo eleitoral, com efeitos desastrosos para a candidata Hillary e a fortiori para o Povo, provocando uma brusca e artificial mudança no cômputo dos sufrágios, que passou a ser em favor do candidato Donald Trump, o que antes não era a tendência da votação decerto apertada, mas com clara vantagem de seis por cento a favor da democrata Hillary.
                Destarte, não se deu até o presente o realce necessário de que se houve um grande eleitor nessa eleição de 2016, esse estranho papel foi assumido na prática pelo então Diretor do Federal Bureau of Investigations, Mr James Comey.
                Empalidecem, por conseguinte, as insinuações e tudo aquilo que o hacking  do diretório do Partido Democrata, feito pelo serviço secreto russo não lograra obter, dentro de seu escopo de distorcer os propósitos da candidatura de Hillary;
               a própria divulgação por Wiki-Leaks, supostamente a cargo de Julian Assange, então asilado na Embaixada do Equador em Londres, em esforço para divulgar mensagens diplomáticas  confiden-ciais da Administração Obama,  que seriam supostamente comprometedoras  e tudo o mais coletado pelos hackers russos, que pudesse de algum modo prejudicar a candidatura da Secretária de Estado Hillary Clinton.
              O que é relevante, no caso, não é apenas a circunstância de que grande parte dessa movimentação estrangeira partira do Kremlin e, em especial, de gospodin Vladimir Putin, na sua dúplice qualidade de desafeto de Hillary Clinton e principal apoiador estrangeiro da candidatura de Donald Trump, como já sobejamente demonstrara, através de diversos enviados seus que contactaram Trump e respectiva equipe de campanha no Partido Republicano. 

( Fontes: What Happened, de H.R. Clinton;The New York Times; The New York Review; The New Yorker ). 

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