Em seu discurso na Assembleia Geral,
o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou a 27 do corrente
que os direitos do povo palestino "não estão disponíveis para
barganha", e nesse sentido, acusou os Estados Unidos de enfraquecer a solução de dois Estados no conflito com
Israel.
Em tal contexto, Abbas asseverou que os
palestinos nunca rejeitariam uma negociação mas "é irônico que o governo
americano ainda fale sobre o que chama de 'acordo do século'.E, retoricamente, o presidente palestino
questionou: "O que resta para os EUA darem ao povo palestino? ",
inquiriu ele.
Essa declaração, inserida no
discurso perante a Assembleia-Geral,ocorreu
um dia depois de o presidente Donald Trump haver sugerido que apóia a
ideia, há muito tempo discutida como a maneira mais eficaz de resolver o
conflito.
Diante da abstrusa decisão do governo
Trump, de dezembro último - em que os Estados Unidos reconheceram Jerusalém
como a capital de Israel, Abbas decidiu suspender os laços com o governo Trump
em dezembro.
Para os palestinos, que também
reivindicam Jerusalém como a capital de seu Estado, a decisão impediu que
qualquer plano para a paz seja levado adiante. Além dessa medida, outras foram
tomadas pelo Governo americano, recentemente vistas pela Autoridade Palestina como favoráveis a
Israel. Nesse sentido, dada a falta de equilíbrio e de respeito à igualdade nos
direitos respectivos, o presidente Abbas declarou : "Jerusalém não está à
venda."
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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