O nervosismo dos
agentes econômicos levou o dólar estadunidense a avançar 1,17%, chegando à
casa dos R$ 4,20. Este é o maior valor
nominal do US$ desde o início do Plano Real.
As principais causas da alta estão na
indefinição sobre o rumo das eleições, que continua a preocupar o mercado. Há
ainda a influência de nova pesquisa sobre os rumos da eleição, e o
acompanhamento do estado de saúde do candidato Jair Bolsonaro, que foi
submetido a ulterior intervenção cirúrgica.
Tal cautela fez a Bolsa recuar
0,58%, indo aos 74.686 pontos, malgrado o cenário externo favorável aos países
emergentes.
Assinale-se que até hoje a maior
cotação do Plano Real, implementado em 1994, havia sido atingida em 21 de
janeiro de 2016, de R$ 4,17, refletindo uma decisão inesperada do Banco Central
de manter a taxa Selic inalterada,
quando todo o mercado esperava uma alta.
O real se descolou de outras
moedas de países emergentes, que ontem se valorizaram ante o dólar. Nesse
contexto, a Argentina e sua crise foram outra exceção - a moeda americana
chegou muito perto de quarenta pesos, o que também contribuíu para o clima de maior nervosismo por aqui.
(
Fonte: Economia & Negócios, O Estado
de S. Paulo )
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