O
New York Times publica hoje artigo-editorial escrito por autoridade
dentro do governo Trump que, embora afirme a sua lealdade ao Presidente,
escreve peça de quem, juntamente com outros que pensam de igual forma, trabalha
para impedir que os piores instintos do 45º presidente preponderem contra o
interesse nacional americano.
O
próprio enunciado desse programada intenção de impedir que o Presidente leve adiante
os seus intúitos porventura nocivos já apresenta dois aspectos inquietantes: existe
uma contestação ao chefe de governo estadunidense dentro da própria Casa Branca. Tudo leva a
crer que a identidade desse catalisador da resistência às más inclinações presidenciais
já seja conhecida de um número de pessoas, o que leva às seguintes conclusões:
(a)
essa resistência secreta aos piores instintos do presidente não há de
tardar muito em tornar-se manifesta;
(b) a crise dentro da Administração Trump tenderá a agravar-se.
As próximas eleições devem levar a que se reconstitua na Câmara de
Representantes maioria da bancada democrata.
Não será nenhum fim de mundo, e trará de volta à presença de uma
liderança afirmativa, muito ao contrário dos yes men que desde a revolta posterior à eleição de Obama lá
asseguram que naquela Câmara baixasse um
miasma de mediocridade e de sujeição. Uma
vaga democrata traria de volta como Madam Speaker Nancy Pelosi.
Quanto ao Senado, a mediocridade de Trump não garante que os democratas lá
voltem a ter a maioria. Mas mesmo que o GOP logre aferrar-se ao controle, a
situação tenderá a ser bastante diversa, e
o Senador Mitch McConnell tãopouco terá a vida fácil.
Por outro lado, a investigação do special counsel Robert Mueller III há
de continuar com resultado bastante negativos para Mr Donald Trump e sua
calamitosa Administração.
( Fonte: The New York Times )
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