quinta-feira, 6 de setembro de 2018

O líder anônimo


                                        

        O  New York Times  publica hoje artigo-editorial escrito por autoridade dentro do governo Trump que, embora afirme a sua lealdade ao Presidente, escreve peça de quem, juntamente com outros que pensam de igual forma, trabalha para impedir que os piores instintos do 45º presidente preponderem contra o interesse nacional americano.
           O próprio enunciado desse programada intenção de impedir que o Presidente leve adiante os seus intúitos porventura nocivos já apresenta dois aspectos inquietantes: existe uma contestação ao chefe de governo estadunidense  dentro da própria Casa Branca. Tudo leva a crer que a identidade desse catalisador da resistência às más inclinações presidenciais já seja conhecida de um número de pessoas, o que leva às seguintes conclusões:
            (a)  essa resistência secreta aos piores instintos do presidente não há de tardar muito em tornar-se manifesta;
             (b) a crise dentro da Administração Trump tenderá a agravar-se.
             As próximas eleições devem levar a que se reconstitua na Câmara de Representantes maioria da bancada democrata.  Não será nenhum fim de mundo, e trará de volta à presença de uma liderança afirmativa, muito ao contrário dos yes men   que desde  a revolta posterior à eleição de Obama lá asseguram  que naquela Câmara baixasse um miasma de mediocridade e de sujeição.  Uma vaga democrata traria de volta como Madam Speaker Nancy Pelosi.
               Quanto ao Senado, a mediocridade de Trump não garante que os democratas lá voltem a ter a maioria.  Mas mesmo que o GOP logre aferrar-se ao controle, a situação tenderá a ser bastante diversa, e  o Senador Mitch McConnell tãopouco terá a vida fácil.
                Por outro lado, a investigação do special counsel Robert Mueller III há de continuar com resultado bastante negativos para Mr Donald Trump e sua calamitosa Administração.
          
( Fonte: The New York Times )

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