A
"minoria" uighur vive na região chinesa de Xinjiang. De religião muçulmana, essa área, na verdade,
constitui território que terá sido anexado de estado limítrofe pelo Império do
Meio. Muitos líderes chineses têm sido mandados para lá, nesse posto
"dificil", pois além de professarem na sua maioria o credo de Maomé,
os habitantes de Xinjiang não se mostram nada conformes aos ditames de Beijing.
Agora vazou no New York Times
que a China popular terá criado várias
áreas de concentração para os uighures, de modo a que aprendam a ter um modo de
vida mais chinês.
Se
isto procede, esse comportamento imperial chinês não pode ser visto com favor
não só pelo Ocidente, mas também pelos
países de credo muçulmano, e tal por razões demasiado óbvias.
Desde muito, são notórios, tanto a resistência da população na região de
Xinjiang, assim como o especial tratamento que lhe é dispensado pelo governo
central de Beijing. Para lá tem sido enviados
os principais quadros chineses, dadas as inquietudes que a região
provoca, mas apesar disso, não obstante a maciça presença militar naquela
área, ela continua a ser, fortasse[i],
foco de inquietude e, mesmo, de ações contrárias no espaço próprio da etnia
majoritária.
(Fonte: The New York Times)
Nenhum comentário:
Postar um comentário