domingo, 23 de setembro de 2018

Acordo Santa Sé - RPC


                              
         O  blog acima referido foi publicado a vinte de setembro corrente. A Folha de hoje, domingo, 23 de setembro, tem artigo sob o título "Igreja Católica e China fazem acordo inédito sobre bispos". Está publicado no primeiro caderno, pág. A-22, sob o título "Igreja Católica e China fazem acordo inédito sobre bispos".
          Como essas duas matérias tratam da mesma questão, parece oportuno que o blog resuma os temas não cobertos pelo artigo precedente. Em linguagem mais coloquial, a Folha anuncia que o acordo é provisório, e visa a resolver a questão da indicação de bispos," que vem atrapalhando as relações diplomáticas há décadas, e que causou uma divisão entre os católicos chineses."
         E o artigo acrescenta: "O acordo dá fim a uma das maiores discussões entre Pequim (Beijing) e a Igreja Católica, com a aceitação pelo Vaticano de sete bispos que haviam sido nomeados pelos chineses sem o consentimento do Papa. Já a China reconheceu  pela primeira vez a autoridade do Papa como líder da Igreja.
           Após indicar que China e o Vaticano "não têm relações diplomáticas há quase sete décadas", o artigo acrescenta que "Pequim insiste em ter o poder de aprovar a escolha de bispos, decisão que a Igreja vê como de absoluta autoridade do Papa". Nesse sentido, o artigo acrescenta "com a questão dos sete bispos agora resolvida, o Vaticano diz que todos os bispos da China estão em comunhão com Roma."
               "A comunidade católica na China,até agora dividida entre os que pertencem à religião católica oficial chinesa, sancionada pelo governo, e aqueles que seguiam a Igreja clandestina, que havia continuado leal ao Papa.
                 "Papa Francisco acredita que, com essas decisões, um novo processo possa começar, que permitirá que as feridas do passado sejam superadas, levando à total comunhão de todos os católicos" (comunicado da Santa Sé)
                   "O acordo (...) foi criticado por alguns católicos chineses, como o Cardeal de Hong Kong, Joseph Zen, que disse antes de acordo ser anunciado que ele era uma afronta (sic) aos católicos que pagaram o preço para continuarem seguindo Roma durante anos de perseguição." (...) "Sua Santidade tem há anos desejo de visitar a China, onde o catolicismo vem perdendo terreno em face da perseguição a religiões não-oficiais pelo governo de Xi Jinping. O número de católicos (na China) é hoje de cerca de dez a doze milhões de fiéis.


( Fonte: Folha de S. Paulo )

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