O blog
acima referido foi publicado a vinte de setembro corrente. A Folha de hoje, domingo, 23 de setembro, tem
artigo sob o título "Igreja Católica e China fazem acordo inédito sobre
bispos". Está publicado no primeiro caderno, pág. A-22, sob o título
"Igreja Católica e China fazem acordo inédito sobre bispos".
Como essas duas matérias tratam da
mesma questão, parece oportuno que o blog
resuma os temas não cobertos pelo artigo precedente. Em linguagem mais
coloquial, a Folha anuncia que o
acordo é provisório, e visa a resolver a questão da indicação de bispos,"
que vem atrapalhando as relações diplomáticas há décadas, e que causou uma
divisão entre os católicos chineses."
E o artigo acrescenta: "O acordo
dá fim a uma das maiores discussões entre Pequim (Beijing) e a Igreja Católica,
com a aceitação pelo Vaticano de sete bispos que haviam sido nomeados pelos
chineses sem o consentimento do Papa. Já a China reconheceu pela primeira vez a autoridade do Papa como
líder da Igreja.
Após indicar que China e o Vaticano
"não têm relações diplomáticas há quase sete décadas", o artigo
acrescenta que "Pequim insiste em ter o poder de aprovar a escolha de
bispos, decisão que a Igreja vê como de absoluta autoridade do Papa".
Nesse sentido, o artigo acrescenta "com a questão dos sete bispos agora
resolvida, o Vaticano diz que todos os bispos da China estão em comunhão com Roma."
"A comunidade católica na
China,até agora dividida entre os que pertencem à religião católica oficial
chinesa, sancionada pelo governo, e aqueles que seguiam a Igreja clandestina,
que havia continuado leal ao Papa.
"Papa Francisco
acredita que, com essas decisões, um novo processo possa começar, que permitirá
que as feridas do passado sejam superadas, levando à total comunhão de todos os
católicos" (comunicado da Santa
Sé)
"O acordo (...) foi
criticado por alguns católicos chineses, como o Cardeal de Hong Kong, Joseph
Zen, que disse antes de acordo ser anunciado que ele era uma afronta (sic) aos católicos que pagaram o preço para continuarem seguindo Roma durante anos
de perseguição." (...) "Sua Santidade tem há anos desejo de visitar a China,
onde o catolicismo vem perdendo terreno em face da perseguição a religiões não-oficiais
pelo governo de Xi Jinping. O número
de católicos (na China) é hoje de cerca de dez a doze milhões de fiéis.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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