O ditador venezuelano -
como nas últimas semanas passou a ser chamado pela mídia internacional -
Nicolás Maduro afirma que seiscentos mil deixaram a Venezuela nos últimos dois
anos.
A
estimava das Nações Unidas é um pouquinho
maior ... i.e., um milhão e seiscentos mil o número de nacionais que
abandonaram a terra de Bolívar.
Para Maduro, o número de emigrantes
seria de seiscentos mil, e não a estimativa da ONU que seria tentativa de justificar uma "intervenção
internacional" ao exagerar o
número daqueles que saíram do país.
Por sua vez, segundo as Nações Unidas,
cerca de 2.3 milhões de venezuelanos
vivem no exterior (dentro de população total de 30,6 milhões).
A hoje vice-presidente Delcy Rodriguez
- que encabeça a notória Constituinte,
eleita com os votos das favelas, e com votação inflada pela fraude - declarou:
"Nos comunicamos com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, para
manifestar nossa preocupação de que funcionários de forma isolada estão sendo
usados para transformar um fluxo migratório normal (sic) em uma crise
humanitária justificadora de uma intervenção."
"Dá asco que centros de
poder de Equador, Peru, Colômbia tenham
se dedicado a semear crimes de ódio contra venezuelanos", afirmou o
Ministro da Comunicação, Jorge Rodriguez, que igualmente participou da
'entrevista'.
( Fonte: Folha de S.
Paulo )
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