Tão
logo as autoridades chavistas reabriram a fronteira com o Brasil, cerca de
seiscentos venezuelanos entraram em Roraima. Antes, eles tinham que recorrer às
precárias vias de acesso, v.g. as picadas na terra agreste que separa os dois países.
É compreensível que o comércio de Roraima
esteja exultante com os visitantes venezuelanos, eis que sua vinda se prende
sobretudo a compras que são compelidos a fazer, pela destituição do mercado na
Venezuela.
O
sensível incremento no movimento dos venezuelanos preocupa os responsáveis por
monitorar a sobrecarga nos serviços públicos de Roraima, mas como parece óbvio
entusiasma aos comerciantes, que tinham visto, por causa do fechamento da fronteira as vendas caírem em até 80% no
comércio de Roraima.
O anúncio da reabertura da fronteira com Brasil e Aruba foi feito pelo
vice-ministro de Economia, Tareck el Aissami.
Na dita comunicação, ele adiantou que as fronteiras com a Colômbia e as
demais Antilhas Holandesas permanecerão fechadas. De acordo com ele,
continuarão fechadas até que cessem as hostilidades em relação ao governo
Maduro.
Como o Brasil, no que tange à Roraima, depende da energia daVenezuela, a
restauração das transmissões era
esperada para breve.
Desperta por certo estranheza que o Brasil tenha um estado da Federação
- Roraima - ainda dependente de transmissões de energia procedente da Venezuela.
As condições de nossos vizinhos aconselhariam a pronta realização de medidas
que tornem a energia a ser disponibilizada a Roraima que passe a ter origem na
própria Roraima, ou alhures, mas dentro do território nacional, com vistas a eliminar uma dependência que cria
óbvias dificuldades para os nossos conacionais residentes naquele Estado da
federação.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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