O partido Dem (Democratas), que tem as
presidências no Senado Federal (Davi Alcolumbre) e na Câmara (Rodrigo Maia)
inicia ora campanha para desvincular-se do Centrão, que foi rotulado em recente
comício na Avenida Paulista como "Corrupto".
A estratégia do partido, que fará
hoje convenção nacional, foi montada para reagir ao desgaste cada vez maior da
imagem de fisiologismo grudada no Centrão desde a época em que o então
deputado, Eduardo Cunha (MDB), hoje preso, comandava o bloco na Câmara dos
Deputados.
Considerado como participante do
Centrão, ultimamente o DEM, diante do
desgaste de aliar-se ao bloco fisiológico que é o Centrão, vai doravante
empenhar-se em dissociar-se do
fisiologismo do bloco (que reúne, além do DEM - que estaria propenso a dele
afastar-se - os seguintes partidos: PP,PR,PRB, MDB e Solidariedade).
O DEM, por outro lado, procura
manter uma certa distância da bancada governamental. Dessarte, apesar de ocupar
três ministérios na equipe de Jair Bolsonaro, o DEM não integra a base aliada
do Planalto, sob o argumento de que tem
"autonomia e independência".
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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