Se não for votado pelo Congresso até o
dia três, texto que reduziu as Pastas
para 22 vai perder a validade.
O
General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, admitiu
ontem que há risco de o Congresso alterar a M.P. da reforma administrativa e
obrigar o Executivo a recriar até dez ministérios.
Ele, no entanto, espera que os parlamentares tenham "bom
senso", e reflitam sobre os impactos que tais alterações
poderão trazer para o futuro do País.
Se
ela não for aprovada, o governo poderá até ter de criar pastas já extintas,
como a do Trabalho e da Cultura.
Além disso, o robusto Ministério da Economia - hoje sob a direção de
Paulo Guedes - seria dividido. Receberia de novo o nome de Fazenda e o
Planejamento iria para outro ministério. O quadro se repetiria também na
Justiça. Com isso, Sérgio Moro perderia a Segurança Pública, que sairia da
alçada do ex-Juiz da Lava Jato.
Entre outras mudanças, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) seria retirado do Ministério da Justiça e
Segurança Pública.
Há outras cinco medidas provisórias na fila da Câmara que precisam ser
votadas antes da MP da reforma administrativa, entre elas a que vence amanhã,
que abre o setor aéreo para o capital estrangeiro, e a que regula o setor de
saneamento - que caduca a três de junho.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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