Segundo noticia agência
turca, Ekrem Imamoglu ocupava há 20 dias a prefeitura de Istambul, mas o homem
forte da Turquia encontrou meios para invalidar
a vitória do opositor Partido Republicano do Povo - que vencera por
estreita margem o pleito para prefeito da principal cidade da Turquia - ao
decretarem as autoridades eleitorais turcas a anulação da vitória de Imamoglu. Ao anularem
a derrota do partido de Erdogan - AKP, Partido de Justiça e Desenvolvimento
-, em seguida a uma recontagem, a junta eleitoral afastou o opositor Imamoglu
da curul de prefeito, não obstante a soma dos votos, ainda que com a vantagem
mais reduzida, continuara a apontar a oposição, representada por Imamoglu, como
vencedora.
Em outras palavras, na Turquia
atual quem prevalece não é a vontade do Povo, que costuma ser soberana em
outras paragens, mas o querer do presidente Recep Tayyip Erdogan.
Compreende-se, portanto, que, no
Brasil, o presidente do Centro Cultural Brasil-Turquia, Mustafa Goktepe, afirme
que a decisão das autoridades turcas de anular a eleição de Istambul deixa
claro que o 'problema' não é apenas o movimento Hizmet e seu líder, o clérigo
Fethullah Gülen, ambos considerados "terroristas" por Âncara, mas
todos seus críticos e opositores...
( Fonte: O Estado de
S. Paulo )
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