A
segunda turma do STF decide hoje se coloca as lideranças do chamado Centrão no
banco dos réus. Em pauta, existe denúncia contra o chamado "quadrilhão do
PP", o maior partido do bloco informal na Câmara.
O
colegiado discutirá se recebe ou não a acusação apresentada pela
Procuradoria- Geral da República, contra
o líder da Maioria na Câmara, Agnaldo
Ribeiro (PP-PB), os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Eduardo
da Fonte (PP-PE) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI),
presidente nacional do PP. Os quatro parlamentares são acusados pelo crime de
organização criminosa.
O
julgamento ocorre em momento quando o Centrão
promove queda de braço com o presidente Bolsonaro, impondo ao governo
uma série de derrotas no Congresso.
O
Palácio do Planalto acompanha de perto a sessão, dentro do entendimento de que
uma eventual aceitação da denúncia pode ajudar a impulsionar os atos de apoio ao
Presidente, que estão marcados para domingo.
De acordo com a PGR.a organização criminosa teria sido estruturada após
a eleição de 2002 do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato.
Pesam contra os parlamentares
acusações diversas. Arthur Lira é acusado e receber vantagens
indevidas por meio de doações eleitorais oficiais, no total de R$ 2,6 milhões.
Segundo a denúncia, Ciro Nogueira solicitou e recebeu da UTC Engenharia R$
1,875 milhão.
Contra Aguinaldo Ribeiro a acusação é de "ordenar a captação e o
repasse da propina" decorrente de
contratos relacionados com a diretoria de abastecimento da Petrobrás, em esquema
que também teria beneficiado Eduardo da Fonte.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário