Até
o subprocurador-geral da Justiça Militar Carlos Frederico de Oliveira Pereira
admite com o seu linguajar costumeiro, por vezes chulo, que já viu
"tiroteio e o cacete" no Rio , que até ficou chocado com o episódio
em que militares fuzilaram com oitenta e três tiros o veículo onde estava o
músico Evaldo Rosa dos Santos.
Não
obstante o espanto, o subprocurador escreveu parecer - de cinco páginas - em
que se declara favorável ao fim da prisão preventiva dos nove militares presos
após a morte de Evaldo no passado mês de abril.
"As pessoas estão muito assustadas, porque foi um caso gravíssimo,
mas prisão preventiva é outra história. Se eles (os militares presos) soubessem que aquele carro era de pessoas que
não eram bandidas (sic), eles não fariam isso. Os caras não saíram de casa para
matar os outros", declara o subprocurador.
"Eles são pessoas normais. É uma galera normal, como qualquer
pelotão que você vê aí em qualquer
quartel", assinala o subprocurador. Ele
tem fama de rígido, durão e
"autêntico no limite", dentro da Procuradoria Geral da República
(PGR). Assumidamente conservador, diz, no entanto, que não sofre perseguição
dos colegas. "Não era uma pessoa
assim de direita e hoje em dia sou. Enchi o saco dessa p... de esquerdismo. Era
tudo mentira para ganhar dinheiro e corrupção."
Segundo o artigo do Estadão reconhece, 'Fredão' é um professor rigoroso
na Universidade de Brasília (Direito Penal), que e ele até admitiria ser
"impossível" que o aluno obtenha a nota máxima (SS) na sua
disciplina.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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