segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O que significa o indiciamento de Manafort

          

         Quanto à divulgação do indiciamento de Paul Manafort, que fora chefe da campanha presidencial de Donald Trump, e a sua entrada na sede do FBI, acompanhado pelo advogado, o furo jornalístico cabe à CNN.
        Os envolvimentos no passado de Manafort indicam que ele já se acha às voltas com o Consultor especial Robert Mueller III.
        A reação do Presidente Trump, em mais um twitter, é expressar óbvio nervosismo pela circunstância de a investigação cair sobre Manafort - um personagem bastante estranho e com ligações na Ucrânia e possivelmente com a Rússia, mas, o que é grave para o Presidente, são os seus laços com a campanha de Trump.
         Chega a margear o histérico o evidente nervosismo de Donald Trump, que se pergunta por quê não questionam a crooked  Hillary - talvez a melhor tradução da torpe expressão de Trump seria a " 171 Hillary".
           Ao ver a sua turma já às voltas com Mueller - e Manafort é prova disso - Trump cai em histérico mau-caratismo na alucinada tentativa de desviar a atenção pública para a sua concorrente Hillary Clinton.  Chega a ser pasmosa, se não fosse ridícula a jogada do presidente, claramente apavorado - ao dar-se conta que a sua posição tem os dias contados - tentar passar adiante a batata quente.
             Não semelha possível, por isso, excluir-se na eventualidade que Trump, no próprio desespero, caia na atitude de Richard Nixon, que recorrera, em desespero de causa, à exoneração do promotor especial de então, quando se sentiu perdido, no escândalo de Watergate, com a sua versão do caso irremediavelmente comprometida.
              O extremo nervosismo de Trump e as estapafúrdias tentativas de passar a batata quente para a sua adversária Hillary lhe mostram, a um tempo, a canalhice e o próprio primarismo.


( Fonte:  CNN )

Nenhum comentário: