quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Barrada também a 2ª Denúncia

           

        Foi um espetáculo custoso para a Nação as denúncias  da PGR . Como fora adiantado na imprensa,  em manobra que seria do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diminuíram os  sufrágios  a favor de Temer, que desta feita venceu por 251 a 233. Segundo se alvitrara anteriormente, tudo estaria sendo feito para enfraquecer Michel Temer e as reformas, notadamente a da Previdência, que desagrada a muitos deputados.
         Dados os déficits registrados  pela previdência social, só aproveita aos demagogos dificultar esta reforma, pois, quer queiram, quer não, a realidade já aponta que a presente situação previdenciária é insustentável.
         Se o Brasil quer marchar na direção de Portugal, que no passado chegou a tal posição em que o ente previdenciário não mais tinha con-dições de pagar os pensionistas, os demagogos de plantão poderão berrar e bater pé, mas isto não afastará o ente previdenciário da inadimplência.  Será como repetir, no plano federal, o que já vem acontecendo com o Rio de Janeiro (e outros estados), em que os pagamentos se arrastam, os atrasos se sucedem, e a inadimplência do eraria estadual uma incômoda realidade.
             Quanto à tentativa de esvaziamento da votação contra as ações do Procurador-Geral  Janot,  tal plano está claramente delineado desta feita nas 25 ausências  (foram 10 na 1ª denúncia) já que as duas abstenções e as duas recusas de voto,   não mudaram nas duas denúncias.
              Por fim,  os dois totais da votação - o Sim e o Não - variaram da seguinte forma: na 1ª denúncia, houve 263 votos a favor do arquivamento da denúncia e 227 contra o arquivamento; na 2ª denúncia, houve 251 votos pró arquivamento da denúncia e 233 contra o arquivamento. Nesses termos, houve doze votos menos pró-governo desta feita, mas o total pró-oposição só aumentou em seis votos.                                        


( Fonte:  O  Estado de S.  Paulo )

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