A atual
procuradora-geral da República Raquel
Dodge tenta seguir o caminho de antecessores seus na PGR. A sua recondução
é defendida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e por expressivo número de
parlamentares do Centrão. Conta com o apoio do atual presidente do STF, Dias
Tóffoli, e no mesmo sentido, aproximou-se do governador de Goiás, Ronaldo
Caiado (DEM), e também participou de jantar com o governador de S. Paulo, João
Dória (PSDB), que é também interlocutor do presidente Jair Bolsonaro.
Por sua vez, os procuradores da Lava-Jato apóiam a Vladimir Aras. Em agosto de 2018, Aras defendera que a Justiça
Eleitoral no Brasil cumprisse a decisão do Comitê do Direitos Humanos do Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos (PIDCP), com sede em Genebra, que se manifestara
favorável à participação do ex-Presidente Lula na disputa pelo Palácio do
Planalto, apesar de preso, até que o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal
Superior Eleitoral decidissem de forma definitiva sobre o registro da
candidatura. Segundo Aras, tal era a única forma de evitar a
inadimplência do Estado brasileiro em relação a obrigações que assumira no pacto
internacional. Dadas as implicações envolvidas em tal interpretação, o TSE
optou pelo entendimento contrário.
(
Fonte: O Globo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário