Como sinaliza O Globo, as modificações introduzidas no
relatório da reforma da Previdência irritaram o ministro do Economia, Paulo
Guedes, que disparou críticas contra a Câmara, acusando os
deputados de terem "abortado a Nova Previdência", em referência à exclusão do regime de capitalização
e cedido aos lobbies de funcionários
públicos.
As declarações de Guedes
foram rebatidas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
para quem o governo se tornou uma "usina
de crises". Maia afirmou que a Câmara está "blindada" e
exercerá o papel de bombeiro que em geral cabe ao Ministro da Economia.
Guedes ficou irritado com a
alteração introduzida por conta do lobby
dos servidores, e que inviabiliza o regime de capitalização: "vou
respeitar a decisão do Congresso, da Câmara dos Deputados. Agora, se aprovar a reforma do relator, que
são R$ 860 bilhões após os cortes, abortaram a Nova Previdência. Cedemos ao
lobby dos servidores públicos, que eram
os privilegiados.", disse o ministro em rápida entrevista, após deixar
evento no Rio. "Eles mostraram que o compromisso com os servidores
públicos do Legislativo foi maior do que com as novas gerações."
Horas
depois das críticas de Guedes, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi a público defender a
Previdência. "Nós blindamos a reforma das crises que são geradas todos os
dias pelo governo. Hoje infelizmente foi meu amigo Paulo Guedes, numa crise
desnecessária, num momento em que o Parlamento assumiu a responsabilidade pela reforma",
disse o presidente da Câmara, em São Paulo.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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