O
premier Viktor Orbán, da Hungria, fechou
em fins de maio, o Instituto 56, respeitado centro de pesquisas sobre a revolta
anticomunista de l956. O objetivo da insólita medida foi o de incorporar essa
instituição a uma organização feita à medida da peculiar visão revisionista da
história, defendida por Orbán.
Ainda que esvaziado - não por
acaso - e por conseguinte sem recursos, o Instituto 56 mantinha dez historiadores independentes, que
insistiam em expor a verdade sobre a rebelião, que foi liderada por socialistas
reformistas, e não por nacionalistas de direita, como insiste em apresentá-lo o
Primeiro Ministro Orban.
A essa controvérsia, que
envolve o polêmico Orbán, se agregam os problemas do Fidesz, que se recusa a
sair do bloco conservador, no qual acredita poder resistir em melhores
condições à ameaça de expulsão que paira contra a Hungria, acusada de
descumprir cláusulas do Tratado de Lisboa, que é, na prática, a constituição
da União Europeia.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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