O
Presidente Jair Bolsonaro exonerou o General-de-Divisão Carlos Alberto dos
Santos Cruz de modo inconsueto, e que não seria decerto o mais apropriado se a
máxima autoridade do Governo da República Federativa do Brasil desejasse preservar um bom relacionamento com o alto
funcionário a quem ele houve por bem afastar de cargo de chefia, na assessoria
presidencial .
Bolsonaro terá exonerado o General Santos Cruz durante uma reunião de serviço na
Presidência, e na presença de outros altos funcionários. Para os atônitos
participantes da cena, segundo foi relatado, em um primeiro momento Santos
Cruz dera impressão de não estar acreditando que o Presidente o estivesse
efetivamente demitindo.
Segundo referido pela imprensa, Santos Cruz - que é gaúcho, natural da
cidade de Rio Grande - manteve silêncio, e a reunião se encaminharia para o seu
encerramento, dentro de ambiente que não se poderia definir como em atmosfera
de uma sessão de trabalho como as demais.
Consoante transpirou nos meios de
comunicação, o guru presidencial, Olavo de Carvalho, e o filho caçula do
presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, há algum tempo, haviam manifestado,
nas ditas redes sociais, o respectivo desagrado com a orientação dada por
Santos Cruz à Secom. No clima de
corte, que, conforme a imprensa, tem caracterizado o governo Bolsonaro, dada a
campanha iniciada pelo filósofo residente nos States e o vereador Bolsonaro - a quem se diz mantinha com Olavo de
Carvalho estreito contato - já se podia antecipar que um desenvolvimento do
gênero não seria de excluir, dados os sinais que se podiam coletar nas redes
sociais, que na atualidade semelham revestir o que de bom ou ruim possa
ocorrer com as autoridades da Administração
Bolsonaro.
(
Fontes: Época, O Estado de S. Paulo )
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