Devido
ao desconhecimento da politica na Turquia, o ditador Recep Erdogan rotula
de "terrorista" os nacionais que deseja extraditar. Há pelo menos dez pedidos de extradição de
"terroristas" turcos, que vivem no Brasil e tem ligações com o
movimento Hizmet.
Como ocorreu no caso de Ali Sipahi,
que fora preso com autorização de Ministro do Supremo, apesar de ser
naturalizado brasileiro, por causa da acusação de terrorismo de parte da
autoridade turca. Posteriormente, ele seria liberto em oito de maio, e aguarda
em liberdade o julgamento do caso.
Com efeito, a acusação de terrorista
que a justiça de Erdogan lança aqueles de quem requer a extradição pode
prosperar diante do desconhecimento da Justiça brasileira quanto à real
natureza do movimento Hizmet, que nada tem com o terrorismo.
Se o tivesse, o líder desse movimento não estaria asilado nos Estados Unidos
faz tempo.
Erdogan se vale, por conseguinte, do relativo desconhecimento da Justiça
brasileira sobre a realidade política na Turquia, para tentar lograr a extradição de opositores
seus, como foi no caso de Ali Sipahi. Por causa desse
desconhecimento, o ministro Edson Fachin anuíra à princípio quanto à reivindicação do
ditador turco, decisão que foi posteriormente revista, quando o advogado
defensor de Sipahi ponderou que o Hizmet
nada tem de terrorista.
O Brasil é uma democracia e, por isso, não pode permitir que sejam
punidos com a extradição eventuais opositores de Recep Erdogan, pois não devem
ser extraditados por suas ideias políticas contrárias à atual ditadura turca.
Somos uma democracia e consideramos que a circunstância de professar ideias
políticas de índole pacífica, contrárias àquelas do ditador Erdogan, não se
afigura deccrto motivo bastante para justificar a extradição de tais opositores
de consciência.
( Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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