A
luta entre Bolsonaro e o Congresso continua.
Segundo o Presidente, pelo visto, o Congresso quer transformá-lo em rainha da Inglaterra.
O
problema não é simples, e advém de uma série de fatores. Por não dispor de um
grande partido para defendê-lo, como era o caso de Lula com o PT, e de Fernando
Henrique, com o PSDB, Jair Bolsonaro dispõe
apenas do DSL, e com chefias inexperientes, para cuidar da pauta do Presidente
e do Governo.
A política, como a natureza, tem horror ao vácuo, e se os defensores
não fazem alianças para firmar posição, o resultado será inevitalmente o
reforço do Legislativo em relação ao Executivo.
Faz pouco Bolsonaro tomou conhecimento de um projeto na Câmara que
transferiria a parlamentares o poder de fazer indicações para agências
reguladoras.
Comentário de Bolsonaro: "Se
isso aí se transformar em lei, todas as agências serão indicadas por
parlamentares. Imagina qual o critério que vão adotar. Acho que eu não preciso
complementar", afirmou o Presidente.
Segundo o projeto
aprovado. a escolha continua sendo do presidente da república, mas agora ele
teria de indicar um nome de uma lista tríplice que será elabo-rada por comissão
de seleção.
( Fonte:
Folha de S. Paulo )
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