terça-feira, 21 de julho de 2020

Greta doa prêmio à defesa da Amazônia


       
     Mais do que a importância em divisas,tem alto significado o prêmio de um milhão de Euros (que equivale a pouco mais de seis milhões de Reais) que a jovem ativista sueca Greta Thunberg pretende  dar a grupos que enfrentam mudanças climáticas e defendem a Natureza.

       Dessarte, uma das duas primeiras doações da Thunberg, no valor de R$ 600 mil será destinada a SOS Amazônia, campanha de financiamento coletivo lançada neste junho para comprar suprimentos médicos e fornecer serviços de telemedicina contra o coronavirus a populações - de preferência indígenas - que habitam na nossa Amazônia.

      Essa carismática jovem de 17 anos,que recebeu o Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, disse em video postado no Instagram que o prêmio era "mais dinheiro de o que podia imaginar" e espera que isso ajude a "fazer mais bem ao mundo".  "Todo o prêmio em dinheiro será doado através da minha fundação a diferentes organizações e projetos que estão trabalhando  para ajudar as pessoas nas linhas de frente afetadas pela crise climática e ecológica, especialmente no Hemisfério Sul", declarou a ativista.
       Outra doação apoiará a Fundação Stop Ecocide, que faz lobby para que o Tribunal Penal Internacional (TPI) processe as pessoas responsáveis pela destruição da natureza em larga escala.
         A Thunberg foi selecionada entre 136 indicados de 46 países para o prêmio, lançado pela Fundação Calouste Gulbenkian, uma organização filantrópica portuguesa. O prêmio anual tem como objetivo reconhecer pessoas e organizações de todo o mundo cujas contribuições à mitigação e adaptação às mudanças climáticas se destaquem pela inovação e pelo impacto.

           Jorge Sampaio, presidente do júri do prêmio e ex-presidente de Portugal, chamou Thunberg de "uma das figuras mais notáveis de nossos dias" por sua capacidade de  mobilizar as gerações mais jovens em ações para combater as mudanças climáticas do planeta.

           Na sexta-feira. Thunberg entrou na centésima semana de protestos contra mudanças climáticas, que ela iniciou diante do  Parlamento sueco, em Estocolmo, em meados de 2018.  Seu exemplo inspirou milhões de jovens em todo o mundo a faltar às aulas às sextas-feiras para realizar marchas pedindo atenção política para o aquecimento do planeta.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )     

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