quinta-feira, 30 de julho de 2020

Alerj tenta virar jogo no recurso de Witzel


               
         Como noticiado pelo blog, graças à Toffoli o processo contra Witzel corre o risco de ficar paralisado juridicamente no STF.Por isso, a Alerj decidiu mudar a estratégia jurídica no recurso que fará à decisão do ministro Toffoli.  No entrevero jurídico de um processo político,  o presidente da Corte mandara, de acordo com os advogados de Witzel, desfazer a comissão especial que analisa o impeachment.

            Anteontem, foi anunciado que a Casa apresentaria embargos ao relator do pedido no STF, ministro Luiz Fux, que volta do recesso do Judiciário no início de agosto. Esse modelo, não obstante, daria margem para que o magistrado demorasse a analisar o recurso ou levasse o caso para o plenário no futuro. Assim, partiriam do STF as diretrizes para o andamento do processo. Enquanto isso, Witzel ganharia tempo.

              Na nova estratégia, definida na manhã de 29 de julho, a Alerj optou por apresentar pedido de reconsideração da decisão de Toffoli.  Na prática, por conseguinte,  o escopo da Alerj é que o ministro diga apenas "sim" ou "não" para seus argumentos, sem se debruçar sobre os caminhos que ela deveria seguir. O texto será enviado a Brasília no sábado.
                 Paralelamente, a Casa também trabalha no aspecto político do processo. Já que os argumentos do Governador focam em certas etapas do rito do impeachment, como a suposta irregularidade na formação da comissão especial,a Alerj estuda forma de compor um novo colegiado sem brechas que possam vir a ser questionadas.

( Fonte: O Estado de S.Paulo )

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